terça-feira, 21 de setembro de 2010

Papinha sem agrotóxico

Nada como preparar uma comidinha para o bebê com verduras e legumes fresquinhos, melhor ainda se forem sem agrotóxicos. A oferta de produtos orgânicos é cada vez maior nos supermercados e em feiras. Quem está sem tempo pode receber uma cesta orgânica em casa, direto de Gonçalves (MG). Os produtos variam de acordo com a colheita. A desta semana veio com abobrinha, tomate, brocólis, couve-flor e até kiwi e banana para a sobremesa do bebê. Para saber qual distribuidor faz a entrega em seu bairro acesse www.organicosdamantiqueira.com.br.

quinta-feira, 16 de setembro de 2010

Renovando o guarda-roupa

As roupas são para os bebês, mas têm preço de gente grande. E como as crianças crescem rápido, logo é preciso renovar o guarda-roupa. Para economizar, o jeito é ficar de olho nas liquidações. As lojas da Alô Bebê estão com a promoção selo vermelho: peças de coleções passadas têm descontos e condições de pagamento facilitadas. Endereços das lojas podem ser conferidos no site http://lojas.alobebe.com.br. Outra opção interessante é a loja Kilopanda, que vende peças de segunda linha por quilo. Há peças com manchas ou furos, mas são minoria. Grande parte dos bodies, macacões e camisetas tem defeitos mínimos, como um fio puxado ou um colchete um pouco torto. É questão de garimpar bem. O preço do quilo varia, de acordo com a marca. As peças mais baratas saem por R$ 49,90 o quilo, o que significa pagar cerca de R$ 2,50 por um body para recém-nascido. Mais informações: http://kilopanda.com.br/

terça-feira, 14 de setembro de 2010

Diversão com o bebê a tiracolo

As mães que não querem - ou não podem - desgrudar de seus bebês têm mais uma opção de passeio a dois. No dia 19, às 16h30, haverá sessão especial para mães e filhos do espetáculo Parto, que trata das sensações e emoções do momento do nascimento por meio da dança e da música. A apresentação será na Sala Crisantempo, Rua Fidalga, 521, na Vila Madalena. Mães acompanhadas de seus recém-nascidos já são bem-vindas em várias salas de cinema, em sessões promovidas pelo CineMaterna. Informações sobre programação, salas e horários podem ser obtidas no site www.cinematerna.org.br

quarta-feira, 8 de setembro de 2010

Um pouco de rock'n'roll no enxoval


Rosa para meninas, azul para meninos, estampas de ursinhos, carneirinhos e outros bichinhos fofos. É difícil fugir dessas alternativas na hora de comprar roupas para o bebê. Quem procura novas opções pode encontrar camisetas com estampas de bandas na Galeria do Rock, no centro de São Paulo. Rolling Stones, Ramones, Pink Floyd e Beatles estampam blusas para bebês, inclusive na cor preta, tabu no guarda-roupa infantil. As camisetas saem por R$ 15,00. E os pais roqueiros ainda podem desfilar a banda favorita por aí junto com o filho, no melhor estilo par de vasos.

sexta-feira, 3 de setembro de 2010

Quer viajar com o bebê? Escolha um hotel ''baby friendly''

Irene Ruberti - O Estado de S.Paulo
Se arrumar uma mala de viagem já dá trabalho, imagine ter de incluir na bagagem banheira de bebê, carrinho, papinhas, aquecedor de mamadeiras e outros apetrechos. Quem não quer viajar levando a casa nas costas já pode contar com vários hotéis com estrutura para recém-nascidos.


Nesses hotéis "baby friendly", os pais contam com uma copa aberta 24 horas, que tem tudo o que um bebezinho pode esperar: leite em pó de várias marcas, produtos para mingau, frutas. Além de berço e banheirinha no quarto e, em alguns locais, até carrinho de passeio. Não é preciso se preocupar com almoço nem jantar: das cozinhas de hotéis saem sopas e papinhas e alguns já oferecem até cardápio de bebê.

Recém-nascidos são bem-vindos em resorts à beira-mar e nas montanhas, hotéis-fazenda e mesmo hospedagens com filosofia zen. Ali podem usufruir do máximo da mordomia: a shantala, massagem própria para bebê.

"Em algumas temporadas, cerca de 40% dos apartamentos têm um bebê", conta Flávio Teixeira, do Recanto do Teixeira, em Nazaré Paulista. O hotel-fazenda já chegou a hospedar bebê de uma semana de vida. "A mãe tinha feito a reserva, o bebê nasceu antes do previsto e ela decidiu aproveitar para descansar."

O diretor do hotel Canto da Floresta, Luiz Mesquita, tem visto aumentar a frequência de casais com bebê. "Nos feriados, 50% dos hóspedes têm crianças de colo. Há cinco anos, por exemplo, esse índice era de 20%." Ele atribui a procura à estrutura que o hotel oferece. "Com todas as facilidades, a mãe fica tranquila e pode relaxar."

Entre as várias opções de massagens, desde o início do ano o hotel passou a oferecer também a shantala, técnica indiana que massageia o bebê com movimentos suaves e dura de 20 a 30 minutos. A mãe fica ao lado, acompanhando o profissional. "Depois da shantala a criança fica mais tranqüila", conta Mesquita. A massagem custa R$ 80,00.

"A gente fica despreocupado porque não é preciso deslocar a casa para o hotel", diz o promotor de Justiça Fábio Bechara, que já se hospedou algumas vezes no Royal Palm Plaza, em Campinas, com os filhos Fábio, de 4 anos, e Francesca, de 11 meses.

Além dos serviços, hotéis também oferecem recreação, mesmo para os menorzinhos. O Bourbon Atibaia tem várias atividades no Espaço Kids da Turma da Mônica, como a Cozinha da Magali, onde brincam com utensílios de plástico, podem empilhar tijolinhos de espuma do Cebolinha, assistir a teatro de fantoches ou filmes infantis.

Pesquisa. Pai de Carolina, de 3 anos, e de Rodrigo, de 1 ano e 3 meses, o analista de sistemas Ronaldo Silva dos Santos escolheu se hospedar no Bourbon após pesquisa na internet. "O que chamou atenção foi que eles têm uma boa área de recreação e piscina aquecida coberta, ótimas opções se o tempo não estiver bom", afirma.

Das sete piscinas do Recanto do Teixeira, uma aquecida e outra aberta são reservadas para os bebezinhos: têm 20 e 30 centímetros de profundidade , respectivamente. A turma do babador pode se divertir ainda em uma sala de brinquedos, com piscina de bolinhas, pelúcias e bonequinhos. No Cabreúva Resort, a sala dos bebês é chamada de Toquinha e além de brinquedos pedagógicos tem uma televisão com canais por assinatura infantis e DVDs de desenhos animados.




Na hora da alimentação, cardápio de papinhas

Alguns hotéis também oferecem aos pais-hóspedes as chamadas copinhas do bebê, equipadas com micro-ondas, liquidificador, esterilizador de mamadeira e cadeirão.

O Royal Palm Plaza, em Campinas, oferece até babador descartável em suas três copinhas. No Club Med Rio das Pedras, em Mangaratiba (RJ), a criança pode comer na copa especial ou com a família, no restaurante. Nele, há o cantinho do bebê, com papinhas industrializadas à vontade, leite e mingaus.

No Hotel Vacance, em Águas de Lindoia, o bebê recebe sua sopa das mãos do garçom. No check-in, os pais recebem um cardápio de papinhas, com versões batidas ou em pedaços, com carne, frango ou vegetarianas, e assinalam quais são as preferidas do pequeno gourmet. Quando a família chega ao restaurante, é só pedir. Há ainda a opção de entrega da comida no quarto.

No Hotel Cabreúva Resort, na cidade de mesmo nome, o cardápio tem papinhas de vários ingredientes e sobremesas, entre elas doces caseiros, frutas e petit suisse. Já o Bourbon Atibaia tem um restaurante infantil, com sopas e as primeiras comidinhas que entram no cardápio dos bebês, como arroz e caldinho de feijão. Mas os pais também podem solicitar papinhas na cozinha, indicando os ingredientes.

No baby room, um descanso para as mães

O Solar das Andorinhas, em Campinas, e o Hotel Cabeça de Boi, em Monte Verde (MG), estão entre os poucos consultados pela reportagem que oferecem monitores para cuidar dos bebês. A maioria dos resorts só tem monitores para crianças com mais de 3 anos.


No hotel de Campinas funciona o Solar dos Bebês, no qual pais podem deixar os filhos sob o cuidado de monitoras entre as 9 e as 23 horas. As babás brincam com as crianças, trocam, dão papinha e fazem dormir. "Assim a mãe pode fazer um passeio ou almoçar sossegada", diz a diretora do Andorinhas, Suze Frizzi.

No Cabeça de Boi, o baby room funciona das 10h às 21h30 e tem brinquedos, berços e trocadores. "O serviço é um diferencial e tem sido muito procurado", afirma o coordenador de recreação, Patrick Mouette.

Babá. Sem monitores ou baby room, a opção é o serviço de babá, cobrado à parte. O ideal é que o serviço seja solicitado já na reserva. Alguns locais trabalham com empresas terceirizadas, como é o caso do Royal Palm Plaza. Outros têm um cadastro de babás da região, como o Bourbon Atibaia. O período de seis horas sai por R$ 140.

Outra facilidade que não está disponível em todos os hotéis é o empréstimo de carrinho. O Club Med, o Bourbon Atibaia e o Royal Palm Plaza oferecem o serviço. "Temos mais de 150 carrinhos para emprestar aos hóspedes", conta o gerente-geral do Bourbon Atibaia, Mário Dias. Até o verão, o Eco Resort Tabatinga, em Caraguatatuba, pretende oferecer o empréstimo de carrinhos. "É uma comodidade a mais, porque o carrinho ocupa muito espaço no carro", diz Neiva Moretti, do setor de reservas e eventos do hotel.


Serviço


BOURBON ATIBAIA: WWW.BOURBON.COM.BR/BR/ATIBAIA
CABEÇA DE BOI: WWW.HCBOI.COM.BR.
CANTO DA FLORESTA: WWW.HOTELCANTODAFLORESTA.COM.BR.
CABREÚVA HOTEL: WWW.HOTELCABREUVA.COM.BR.
CLUB MED RIO DAS PEDRAS: WWW.CLUBMED.COM.BR.
ECO RESORT TABATINGA: WWW.ECORESORTTABATINGA.COM.BR.
RECANTO DO TEIXEIRA: WWW.RECANTODOTEIXEIRA.COM.BR.
ROYAL PALM PLAZA: WWW.THEROYAL.COM.BR.
SOLAR DAS ANDORINHAS: WWW.SOLARDASANDORINHAS.COM.BR.
VACANCE: WWW.VACANCEHOTEL.COM.BR.




quinta-feira, 2 de setembro de 2010

Teste dos fraldários dos shoppings


IRENE RUBERTI
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA

Quem vai às compras com crianças pequenas pode ter de sair à procura do fraldário antes mesmo de começar a olhar as vitrines. Hoje, nos grandes shoppings de São Paulo, esses locais são mais do que um cantinho. Os mais bem equipados reúnem ambientes como minicopa com micro-ondas e cadeirões para servir papinha, sanitário infantil e salas de amamentação. Alguns dão até entretenimento para as crianças maiores, enquanto os pais cuidam dos bebês.
Vários shoppings distribuem fraldas, lenços umedecidos e pomadas contra assadura. Alguns dispõem de sacos plásticos para acondicionar as roupinhas sujas e têm babadores e colheres descartáveis.
Para garantir conforto, há salas de amamentação isoladas, equipadas com poltronas especiais e iluminação regulável.

Bom negócio
Frequentadora do shopping Villa-Lobos, na zona oeste, a fonoaudióloga Alessandra Follador sempre "visita" o fraldário com a filha Anna Beatriz, de um ano e dois meses. "Troco a fralda, dou o jantar e coloco o pijaminha. Ela chega em casa pronta para ir para a cama", conta.
Os shoppings descobriram que investir em fraldário e "espaço família" é bom negócio. Com os bebês alimentados e limpos, ninguém precisa voltar correndo para casa.
São comodidades recentes. "Antes, tinha trocador sem forro descartável e sem colchonete", diz Arnaldo Silva Júnior, pai de Gabriel, de cinco anos.

Privacidade para amamentar
O fraldário do shopping Villa-Lobos tem até nome próprio: Villa Baby Dreams. O espaço foi reformado no ano passado, ganhou móveis de madeira e tons de azul,verde e branco,em projeto assinado pela decoradora Vanessa Guimarães. São 36,5m2 de área,mas a boa distribuição do espaço facilita a circulação por ali.O acesso ao fraldário também é rápido,porque fica próximo ao elevador. O empréstimo de carrinhos é feito em outro local, o que obriga os pais a dar uma volta extra no shopping como bebê no colo em busca do transporte. A sala de amamentação, com três poltronas, é separada por um biombo,o que garante privacidade.Tem uma área só para alimentação.Há cinco trocadores, fraldas da Turma da Mônica,pomada Hipoglós e lenços umedecidos. Para distrair as crianças há ainda uma mesa com papel, giz de cera e livros infantis.
Av. das Nações Unidas, 4.777, 2º piso, Alto de Pinheiros, tel. (11) 3024-4200, São Paulo. Seg. a dom.: 10h às 22h. www.shoppingvilla-lobos.com.br

Pequeno,mas bem equipado
O shopping Bourbon tem dois fraldários e mandares diferentes,o que evita o sobe-e-desce toda vez que é preciso cuidar do pequeno.Ambos oferecem trocadores, cuba para lavar o bebê, micro-ondas, cadeirão e filtro. Nos dois andares,o sanitário família tem um box para adulto e outro infantil.No primeiro piso há uma sala exclusiva para amamentação,mas o fraldário do piso Perdizes é um ambiente único.As mães ficam sem privacidade, e a presença masculina é frequente. Atendentes oferecem fraldas,pomada antiassadura, sabonete líquido e lenços umedecidos. Um inconveniente é que o empréstimo de carrinhos é feito em outro local e só há um modelo. Cada um dos espaços tem 30m2 e nos dias de muito movimento fica difícil circular com sacolas,bebês e carrinhos.
R.Turiassu, 2.100, pisos 1 e 3, Perdizes, tel. (11) 3874-5050, São Paulo. Seg. a dom.: 10h às 22h30. www.bourbonshoppingsp.com.br

Luxo inclui até lounge
O fraldário do Cidade Jardim é sofisticado.Também,um shopping que tem até fraldário para cães...Com 68m2, o espaço infantil tem cinco ambientes:sala para troca de fraldas, local de amamentação, mini copa com micro-ondas e cadeirões,banheiro infantil e até um lounge com TV de plasma.Há quatro trocadores e produtos de higiene à disposição. Uma porta de correr garante privacidade às mães que estão amamentando.A sala tem quatro poltronas e iluminação regulável. O empréstimo de carrinhos é feito no mesmo local e há dois modelos.
Av. Magalhães de Castro, 12.000, 3º. piso, Cidade Jardim, tel. (11) 3552-1000, São Paulo. Seg. a sáb.: 10h às 22h. Dom.: 11h às 20h. www.shoppingcidadejardimjhsf.com.br

Ar-condicionado e luz reguláveis
O espaço família do Anália Franco reúne várias facilidades. Na entrada você já pega um carrinho há dois modelos à disposição.No anexo fica a área com seis trocadores (um é maior,para crianças especiais) e cuba de inox com ducha aquecida. O shopping dá fraldas e lenços umedecidos. Nesse mesmo ambiente fica o toalete infantil.A área de alimentação pode ser isolada com uma porta de correr. A copa tem micro-ondas, filtro, pia, cadeirões e colheres descartáveis.O ambiente para amamentação é isolado e conta com três poltronas e luz regulável para deixar o ambiente escuro, caso o bebê caia no sono durante a mamada. O espaço é aromatizado com fragrância suave e o ar-condicionado é regulável.
Av. Regente Feijó, 1.739, piso Orquídea,Tatuapé, tel. (11) 4003-4133, São Paulo. Seg. a sáb.: 10h às 22h. Dom.: 11h às 22h. www.shoppingjardimanaliafranco.com.br

Está mesmo na hora da reforma
O fraldário do shopping Frei Caneca fica no 1º piso e tem um ambiente único.São três trocadores e uma poltrona para amamentação que, instalada perto da porta, tira a privacidade da mãe que amamenta e ainda atrapalha quem entra ou sai.Tem duas pias, uma delas com ducha de água quente. Não há atendentes nem material de higiene. Os pais que quiserem fazer o empréstimo de carrinhos precisam pegar o elevador e ir ao 6º andar do shopping. A assessoria de imprensa do Frei Caneca informou que o local, hoje uma salinha acanhada no final de um corredor,vai passar por reforma e só aguarda aprovação do projeto. Já há na porta uma placa pedindo "desculpas pelo transtorno", mas ainda não há obras.
R. Frei Caneca, 569, 1º piso, Consolação, tel. (11) 3472-2000, São Paulo. Seg. a sáb.: 10h às 22h. Dom.: 14h às 20h. www.freicanecashopping.com.br

A entrada é tumultuada
No espaço família do Eldorado é possível trocar as fraldas do bebê, esquentar mamadeira, amamentar e emprestar carrinhos. O que torna prático ter tudo no mesmo lugar também traz um inconveniente:a entrada fica tumultuada com o entra-e-sai de carrinhos.Há quatro trocadores e produtos da marca Granado ficam à disposição dos pais. O shopping também fornece fraldas. A sala de amamentação dá privacidade às mães,mas as poltronas não são muito confortáveis. Há também o banheiro familiar no 3º piso do shopping, com sanitários infantis,mas a falta de placa na porta dificulta a localização. Apesar de haver trocadores de fraldas no "family room", não é uma boa ideia trocar seu bebê ali:não há produtos de higiene.
Av. Rebouças, 3.970, 3º piso e 2º subsolo, Pinheiros, tel. (11) 2197-7810, São Paulo. Seg. a dom.: 10h às 22h. www.shoppingeldorado.com.br

Brechós para bebês

IRENE RUBERTI
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA
O enxoval preparado com carinho por nove meses registra baixas semanas após o nascimento. É o body que ficou apertado, o macacão que não fecha... Para recuperar parte do que foi gasto ou economizar, uma ideia é recorrer aos brechós infantis.
São Paulo tem cinco grandes brechós especializados, que só aceitam peças em ótimo estado. "Crianças ganham muitos presentes, nem conseguem usar tudo. As coisas chegam aqui novas", diz Sheiny Chermont, dona do brechó Bolota.
Roupas e sapatos apertados são só amostra do que vem pela frente. A cadeirinha do carro também terá de ser trocada, o móbile vai perder a graça e o berço será obsoleto. A maioria dessas lojas também vende apetrechos que acompanham o crescimento da criança.
O movimento só cresce nesses brechós, tanto para compra quanto para venda. O garimpo compensa, considerando-se os preços das roupinhas novas. Nos shoppings, um macacão simples custa até R$ 60.
O presidente da Associação Brasileira do Vestuário, Roberto Chadad, diz que a linha infantil exige produção mais elaborada. "Não se pode usar botões que se soltem e a criança possa engolir", afirma. Também não são usadas tintas com derivados de enxofre, para evitar alergias. "E as peças, em geral, são de algodão, mais caro que materiais sintéticos".
Apesar das justificativas, a consultora Benne Catanante acha "caríssimas" as roupas infantis. "Gosto dos brechós não só pela economia, que poderia fazer comprando no Brás, mas pela qualidade das peças", diz ela, mãe de um menino de 7 e de um casal de gêmeos de 6. "Também me agrada o consumo consciente", afirma, nem aí com quem, como diz, "olha torto" para os brechós de bebês.




BRECHOZINHOS

Onde comprar e vender roupinhas e apetrechos infantis quase novos

Bolota
Além de roupinhas de grife, esse brechó vende brinquedos em ótimo estado, que são separados em opções para meninos, meninas e educativos.
As roupas vão do RN (recém-nascido) até o tamanho 12. Há ainda uma ponta de estoque organizada por marcas.
Não faz trocas nem devoluções.
Também não aceita cheque.
>>PARA VENDER: Reflexo óbvio da crise, desde novembro aumentou, no brechó Bolota, o movimento de clientes interessados em vender roupinhas usadas. Por isso, é preciso marcar hora para ser atendido. O ponto positivo é que eles não exigem que você leve um lote mínimo. A avaliação é feita na hora, e as coisas ficam consignadas.
O acerto é feito à medida que as peças vão sendo vendidas. R. Fradique Coutinho, 825, Vila Madalena, tel. (11) 3812-4310, São Paulo. Seg. a sex.: 9h30 às 18h30. Sáb.: 10h às 16h. CC: Master e Visa
www.bolota.com.br

Era uma vez...
O brechó Era Uma Vez Outra Vez começou em uma garagem, há oito anos, e agora tem um acervo de 35 mil peças. “Tive a ideia em uma viagem aos EUA. Não havia nada do gênero por aqui”, conta a dona, Maria Augusta Brandão, que na época tinha um bebê de um ano. A loja tem roupas, sapatos, acessórios, brinquedos e livros usados. Ali você acha peças de todas as estações o ano inteiro –bom para quem está indo viajar. O brechó não aceita trocas nem devoluções.
>>PARA VENDER: Comoa maioria, esse brechó trabalha em consignação.
Quem quer vender roupas e calçados deixa as peças para avaliação e o valor é informado depois. A comissão é de 50%. A avaliação de outros itens, como carrinhos, costuma ser feita na hora.
R. Ministro Godói, 1.169, Perdizes, tel. (11) 3673-6826, São Paulo. Seg. a sex.: 9h às 18h. Sáb.: 9h às 15h. CC: Diners, Hipercard, Master e Visa
www.eraumavezoutravez.com.br

Pistache
Com quase seis anos de existência, o brechó Pistache só registra aumento de movimento. No ano passado, deixou o sobrado onde estava instalado e se mudou para um imóvel maior. Tem roupas, calçados e todos os acessórios infantis. Até o fim de maio, faz promoção de peças compreços de até R$ 10. Há roupinhas de marcas nacionais, como Tyrol, Green e Lilica Ripilica, e importadas. Compras acima de R$ 100 podem ser parceladas em duas vezes, e acima de R$ 150, em três.
>>PARA VENDER: É preciso marcar hora e oferecer no mínimo dez peças.
O Pistache não trabalha com consignação:
roupas de marca normalmente são compradas, com pagamento feito na hora,e as demais podem ser trocadas por outros produtos.
R. Aluisio Azevedo, 288, Santana, tel. (11) 2950-6922, São Paulo. Seg. a sex.: 9h30 às 18h. Sáb.: 9h30 às 16h. CC: Master e Visa
www.pistache.com.br

Repeteco
Quem entra nesse brechó instalado no Brooklin sente um cheirinho gostoso de bebê. “Além de desenvolver essa fragrância para perfumar o ambiente, fiz questão de que fosse tudo branco, paredes, piso e araras,para ressaltar a limpeza”, diz a proprietária, Elizabeth Pinho Casaes, que queria fugir da imagem de galpão empoeirado que costuma ser associada aos brechós. O Repeteco tem cerca de 32 mil peças, entre brechó e ponta de estoque, separadas em masculino e feminino.
A divisão é feita por tipo de roupa. A numeração vai de recém-nascido a oito. As peças também são agrupadas por cores, o que facilita o garimpo.
>>PARA VENDER: O Repeteco não trabalha com consignação. É preciso juntar 60 peças e agendar atendimento.
A avaliação e o pagamento são feitos na hora. R. Ribeiro do Vale, 495, Brooklin, tel. (11) 5531-1012, São Paulo. Seg. a sex.: 9h às 18h. Sáb.: 9h às 16h. CC: Diners, Master e Visa
www.repeteco.com.br

Xereta
As roupas são o ponto alto desse brechó especializado. Uma ponta de estoque funciona no mesmo local: roupas e calçados novos são vendidos com descontos de até 70%. A maioria das peças é de coleções passadas.
Uma vantagem do Xereta é que ele vende pela internet. O interessado escolhe os produtos pelo site, faz o pedido por e-mail e recebe o que comprou pelo correio depois de fazer o depósito bancário. O brechó acaba de mudar de endereço.Agora, há estacionamento, comtrês vagas.
>>PARA VENDER: É preciso reunir um lote mínimo de 20 peças, entre roupas e sapatos, para que então seja feita a avaliação. O cliente pode ter as roupinhas compradas pela loja ou receber um crédito para gastar no próprio brechó. A avaliação é feita na hora.
R. Dr. José de Queiroz Aranha, 74, Aclimação, tel. (11) 3853-3313, São Paulo. Seg. a sex.: 10h às 18h30. Sáb.: 10h às 16h. CC: Hipercard, Master e Visa
www.xeretakids.com.br

O drama do tamanho da criança

Fabricantes discutem padronizar os tamanhos das roupas infantis não mais por idade e sim por um conjunto de medidas do corpinho. A proposta pode ser implantada ainda neste ano. “O padrão atual está ultrapassado”, diz o presidente da Abravest, Roberto Chadad.
Crianças da mesma idade quase nunca têm o mesmo peso e a mesma altura. “Hoje, o varejo faz muitas trocas, os clientes têm dificuldade para acertar na hora de comprar um presente.”

CineMaterna - Entre filmes e fraldas

IRENE RUBERTI

O ar condicionado da sala de cinema não é tão gelado, o volume do som fica um pouco mais baixo e algumas luzes permanecem acesas durante o filme. As adaptações são necessárias porque na platéia há espectadores muito especiais: bebês de até 18 meses que acompanham suas mães às sessões do CineMaterna. Cinemas de São Paulo, Rio de Janeiro e Campinas já adotaram a iniciativa, que permite às mães assistir a filmes em cartaz com seus bebês no colo. Até o fim deste ano a novidade deve chegar a Brasília e Porto Alegre. Em Salvador já estará disponível em agosto.

O CineMaterna surgiu no ano passado, quando um grupo de mulheres começou a discutir, em um fórum na internet sobre assuntos relacionados à maternidade, como fazia falta ir ao cinema no período pós-parto. Elas combinaram de ir a uma sessão pouco movimentada com seus filhos e logo ganharam novas adeptas e a simpatia dos exibidores.

“O principal propósito é permitir a reintegração da mãe, ir ao cinema acaba sendo uma boa desculpa para retomar o convívio com outras pessoas e sair de casa”, conta Irene Nagashima, fundadora do CineMaterna. Uma das sessões mais tradicionais do grupo acontece no Espaço Unibanco da Rua Augusta, em São Paulo, nas tardes de terça-feira. Depois do filme, as mães se reúnem para tomar café e bater papo. “Nessas conversas as mulheres aproveitam para trocar experiências e podem falar sobre maternidade à vontade.”

A maioria dos bebês aproveita para mamar e tirar um cochilo enquanto suas mães estão de olho na tela. Mesmo assim, o CineMaterna divulga algumas “normas de etiqueta” para garantir que todos aproveitem bem a diversão: sair com o bebê da sala se ele estiver muito agitado, levar brinquedos sem luz e sem som e só tirar fotos de recordação durante o filme se for sem flash. O limite de 18 meses foi estipulado porque a partir dessa idade a criança já começa a falar e andar pela sala, tirando a concentração das mães da tela, e também já passa a compreender mais o contexto do filme.

As salas de cinema têm trocadores com forro descartável, lenços umedecidos e fraldas. Atendentes estão sempre por perto para auxiliar as mães. Na entrada da sala, elas ajudam a “estacionar” os carrinhos dos bebês.

De janeiro a junho deste ano as sessões do CineMaterna receberam cerca de 3 mil espectadores. Pais, avós e amigos também são bem-vindos. “Esta é uma iniciativa ótima para as mães, que ficam encarregadas dos cuidados com os bebês e precisam de um pouco de lazer”, afirma o músico Felipe Roseno, que foi com a mulher, a atriz Mel Lisboa, e o filho Bernardo, de 6 meses, assistir ao filme Tinha que Ser Você. “Nós já viemos outras vezes, mas hoje temos a companhia do pai”, disse Mel.



O site (www.cinematerna.org.br) tem 3 mil usuários cadastrados, que podem participar da escolha dos filmes a serem exibidos. As sessões CineMaterna acontecem em São Paulo, todas as terças no Espaço Unibanco Augusta, quinzenalmente às quintas no Cinemark Market Place, e aos sábados no Frei Caneca Unibanco Arteplex. No Rio de Janeiro, todas as quintas no Unibanco Arteplex Botafogo, e em Campinas (SP), às terças no Cinemark do Shopping Iguatemi, a cada duas semanas.



Com apenas 3 meses de idade, Guido Tomazoni já foi ao cinema três vezes com sua mãe, a atriz Fafi Prado. “É um luxo poder assistir a um filme no cinema com o bebê, achei essa iniciativa ótima”, diz Fafi. Ela conta que o passeio foi indicado pelo pediatra do menino, como forma de ganhar mais confiança na rotina de cuidados com o bebê. “É preciso desmistificar certas questões da maternidade. É um mito que os bebês não podem sair de casa ainda pequenos.”



O pediatra de Sofia, de apenas 40 dias, também liberou o passeio. “Estava sentindo falta de vir ao cinema e uma amiga que já frequenta o CineMaterna recomendou”, conta a sua mãe, a advogada Andrea Salviatti, que estava pela primeira vez assistindo a uma das sessões especiais. O CineMaterna já recebeu um bebê de apenas seis dias de vida.



Estímulos

Algumas mães ficam receosas de expor seus recém-nascidos às luzes e aos sons de uma sala de cinema. O pediatra José Wilson Trida, no entanto, explica que não há motivo para preocupação. “Para a criança é como uma festa de aniversário”, compara. “Ela pode ter um pouco de dificuldade para dormir depois, porque seu sistema nervoso é mais sensível, mas não é nada preocupante.”

A bancária Amanda Toledo Lucrédio conta que sua filha, Giovanna, de 3 meses, ficou muito curiosa quando o filme começou, mas depois “ficou quietinha”.Pela segunda vez no CineMaterna, ela aprovou a iniciativa. “Gostei muito dessa oportunidade de ter um entrosamento com outras mães”, comentou. Mesma opinião da agente de turismo Sharon Werblowsky. “A gente vem para ver o filme e também encontrar as outras mães.”

Bem-vindo!

Quantas dúvidas e alegrias chegam junto com o bebê. As respostas para muitas perguntas não estão em livros nem manuais. Cada dia é uma novidade. O blog Vida de Bebê chega para ajudar mães e pais a lidar com tantos pontos de interrogação. Informação sobre temas da atualidade, novidades na área de saúde e da educação. Mas também tem espaço para diversão e corujices. Dicas de promoções, moda e decoração. Mesmo quem ainda não saiu das fraldas vai ter muitas opções de lazer para curtir de montão.
Aproveite! Eles crescem tão rápido...